REFLEXÕES SOBRE A PRIMEIRA DÉCADA DE IFETIZAÇÃO: um olhar orçamentário financeiro do IFMG Campus Ouro Preto - Livro 2022
O que move um indivíduo a pesquisar seu universo de trabalho?
Todo indivíduo por natureza é um ser entusiasta, um ser inquieto, o que o faz seguir os caminhos da exploração, muitas vezes sem se dar conta de seu destino.
A observação pura e simples da realidade que o cerca o torna tanto expectador quanto protagonista e não há nenhuma ambiguidade nesta constatação.
Protagonista, pois como parte de todo o processo, ele o transforma. Expecta-dor, pois ao contemplar cada atitude, cada desdobramento, cada processo, a própria transformação se dá sob seu olhar.
Estimulado pelos novos cenários, ele continua a renovação de seus espaços e neste círculo se funde, se desconstrói: ora se aperfeiçoando, ora se equivocando, porém, sempre metamorfose-ando-se e ao ambiente.
Em seu ambiente de trabalho ele busca traduzir seu melhor entendimento sobre o ato de servir e aqui também ele se aperfeiçoa, se equivoca e como tal, arquiteto de seu saber e do ambiente, busca as melhores soluções.
Do alto dos mais de 20 anos como servidora pública da área educacional, observadora, transformadora e entusiasta do termo “serviço público”, me deparei com questionamentos que pudessem dialogar com os anseios de toda uma comunidade, visto as constantes transformações pela qual a instituição sempre passa e movida pelo bem servir, surgiu a necessidade de pesquisar todos esses processos e suas influências no educar.
As constatações que aqui apresento não podem ser entendidas como absolutas, não ousaria tanto.
Mas refletem as preocupações com os rumos que puderam ser observados ao longo dos últimos 16 anos de vida da Escola Técnica, do CEFET e do IFMG Ouro Preto, mais precisamente entre 2003 e 2019.
E antes que se questionem o subtítulo dado a este, vou logo respondendo:
“- O que move o indivíduo a pesquisar seu universo de trabalho é a vontade incessante de fazer o melhor; é entregar ao cidadão um serviço de qualidade; é compreender que somos todos partes de um todo chamado sociedade e que está, embora imperfeita, é reflexo de seus componentes, ou seja, nós mesmos e, se queremos uma sociedade melhor, sejamos nós o melhor componente dela.”
Fabrícia
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